17 jun 2020
Pedro Laires e Carla Nunes**
Escola Nacional de Saúde Pública, Universidade NOVA de Lisboa
Se a desinformação representa este risco, veloz e de grande alcance, não resta outra via que não a de uma incomplacente análise crítica sobre a informação que nos aborda. Uma que renuncie o quanto possível aos nossos vieses cognitivos e ao apelo da emoção.
Napoleão teria estado mais próximo de invadir Inglaterra não fosse a evidência epidemiológica disponível à data [1]. Cerca de dois séculos depois, numa altura em que a quantidade de informação não encontra precedente na história, um vírus invadiu rápida e facilmente o mesmo país, muito a reboque de um governo que preferiu ignorar o que o conhecimento epidemiológico indicava.








Filipa Breia Fonseca
Chrysi Rapanta



